Quase quatro anos depois de Chão (2011), o pernambucano Lenine lançou o disco Carbono emendando uma turnê pelo País.

Ele escolheu São Paulo para suas primeiras apresentações – mais especificamente, o palco do Sesc Pinheiros.

Uma das principais características do disco é a ligação dos elementos do carbono com a formação de Lenine em Engenharia Química. “Tem algumas coisas da propriedade dos elementos que gosto muito, como a alotropia, que é a facilidade de ligar com outras coisas e formar outras moléculas, outras substâncias, com outras propriedades”, explicou o músico em entrevista coletiva sobre o álbum Carbono, antes de um destes shows.

Com 11 faixas, Carbono tem participações de Nação Zumbi (“Cupim de Ferro”) e Marco Polo (“Grafite Diamante”), além de colaborações com parceiros como Lula Queiroga e Carlos Rennó. Como o próprio Lenine afirmou, marca uma ruptura da levada acústica explorada em Chão; há mais guitarras, mais camadas sonoras, mais explosão, mais catarse.

No vídeo captado pelo Na Mira, Lenine fala sobre o processo de gravação, as ideias e o formato que optou para o novo disco, oficialmente lançado no começo de maio pela Universal.

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